Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Essa consciência e sensibilidade vem sendo construída através de valores, atuação no mundo, das representações de vida, saberes, sentimentos, expectativas presentes no seu cotidiano, com as relações estabelecidas enquanto seres como um todo, dentro das escolas e também as relações entre os próprios professores.
Nesse contexto o professor passa a ser o orientador, o coordenador e o facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Para que sua orientação influa sobre os processos de construção do conhecimento, deve estar atento aos mecanismos das relações interpessoais nas interações com o educando, sem perder de vista que a ajuda pedagógica deve adequar-se às necessidades e características de seus alunos. Sua intervenção pedagógica deve contribuir para que o aluno, frente às motivações do contexto educacional, desenvolva sua capacidade de realizar aprendizagens significativas, aprendendo a aprender e construindo seus conhecimentos.
A mudança não depende apenas da conscientização do professor, mas principalmente do apoio técnico, pedagógico e administrativo, numa constante reavaliação e reformulação da prática educacional, buscando significado para seu ser e seu fazer.
O professor deve ter a preocupação constante de atualizar-se, procedendo a uma revisão crítica de sua proposta pedagógica e de sua atuação, possibilitando aprendizagens significativas, favorecendo o desenvolvimento afetivo cognitivo e o sucesso do processo ensino-aprendizagem.
Eles fazem fluir o saber - não o dado, a informação, o puro conhecimento - porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos.
Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores.